quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Montanha Russa









É engraçado como que em um dia tantas emoções diferentes podem ocorrer com a gente e fica quase inevitável comparar isto a uma montanha russa. Eu sinto o carrinho subir e descer dentro de mim. Um carrinho de emoção, de expectativa, de felicidade, de nervoso, de ansiedade… Cada nova volta nessa montanha russa traz um elemento novo e um dia se resume numa química mistura de sentimentos e sensações que faz, muitas vezes, um dia parecer quase três.


Meu primeiro dia em Amsterdam foi assim, algo como três em um. Eu cheguei cedo na cidade, num domingo, e estava tudo como que adormecido. Minha entrada no albergue que eu fiquei só podia ser feita depois das 14, então eu deixei as malas num locker lá mesmo e segui pela cidade estranha e desconhecida tantando achar o porto onde estava minha antiga casa o MSC Armonia.
Não foi nada difícil, aliás a cidade me levou para lá me distraindo com suas contruções, por ser o oposto total da Suíça e por ser única em toda a europa, sem exageros.

Bom chegando ao Porto certo da cidade (existem vários portos) eu pudeficar pertinho do Armonia e revi muitas pessoas. Foi estranho e incrível ao mesmo tempo, mais uma vez a famosa montanha russa. Pessoas tão queridas estavam lá e o mais louco era para eu estar lá com eles, desembarcando naquele dia e seguindo rumo ao Brasil.

Estar presente nesse momento junto com eles me fez muito reflexivo por algo como eternos 5 minutos. Depois que eles felizes e visivelmente exautos entraram no carro que os levaria até o aeroporto para o Brasil e o que viria depois. Eu queria que o tempo desse mais tempo para que eu pudesse estar ali com eles e conversar mais e que os abraços tivessem sido mais longos, mas em momento algum eu quis ter voltado atrás e estar desembarcando ali, naquele dia. E então, eu senti nada mais que: FELICIDADE.

O tempo passou rápido e quando eu vi eram mais de 14 h e eu resolvi voltar pro hostel, se é que é possível apenas pegar um caminho e voltar em Amsterdam. A cidade é que se pode chamar de festa, está aberta todos os dias. A impressão que eu tive é que não se pode morar lá. É uma cidade grande (relativamente) cruzar ela a pé é possível, indicado, porém cansativo. Cada rua é um acontecimento.

São bares e mais bares e mais bares, nunca vi tantos, junto com os famosos coffe shops dominando a cidade e todos cheios. Holandês é preciso procurar, a língua oficial é todas menos o holandês, e ao mesmo tempo tudo é tão holandês que eu nem sei explicar.
Eu só consegui chegar no hostel as 18h exausto, mas meu dia estava longe de acabar. Depois de me instalar e tomar banho e merecidamente descançar eu fiz amizade com um brasileiro mochileiro e depois nós ainda exploramos a noite da cidade e tudo que é famoso por não ser proíbido por lá.

Não adianta eu falar aqui ou mostrar com fotos, voce tem que sentir o que é a tal liberdade que se propaga por lá. Primeiro é incrível e chocante e depois é estranho e por fim no terceiro dia se torna comum e isso pode ser triste ou estranho. (E vcs pensaram que montanha russa era uma metáfora simples hein?)

Eu me apaixonei pela cidade, todo dia eram mais de 12 horas de caminhadas em cada cantinho, mais museus e tudo mais. É claro que ser turista é sempre diferente, ainda não sei se é realmente possível morar lá, apesar de eu ter conhecido pessoas da cidade que dizem ser possível sim (hahaha), mas que realmente é meio confuso.

Entretanto é essa a confusão que faz a cidade ser única e maravilhosa e todo mundo que passa por lá se rende e confessa que nem New York tem aquele clima. Eu poderia passar muitas linhas descrevendo luzes, construções, ruas ou mesmo o fato de você nunca estar sozinho numa rua nem as 4 da manhã e tudo mais que eu vivi por lá, mas eu só posso dizer que seria pouco, porque Amsterdam é experiência.
No dia da volta eu tomei chá de aeroporto e mesmo super cansado e com saudade da perfeição suíça, eu queria mais tempo, mais tudo.

E é isso que eu sinto toda vez que eu penso o quão perto eu estou de ir embora: Eu queria apenas, mais tempo!
Mas, eu também desejei mais tempo para me despedir quando eu estava para embarcar e assim é. Para mim isso é um sinal do quanto tudo esta sendo bom, tão bom que é difícil deixar para trás. Mas, a vida é assim e lá vem mais um looping e dessa vez eu vou erguer minhas mãos e me deixar levar pelo frio na barriga, afinal é uma montanha russa e nenhum percurso dela é menos emocionte que o próximo.

E apesar de eu ser brasileiro, de camiseta Suíça, só por hoje I AMsterdam. ( Eu sou Amsterdam – Logo da cidade)
Bruno.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Insônia (Apertem os cintos) – Distant Dreamer


Eu quero hoje falar de coisas estranhas que eu sinto às vezes e acho q todos podem se identificar um pouco, umas vez que todos nós somos estranhos, ou não?
Bom, há algum tempo que se tornou difícil dormir. Desde de que eu percebi como o tempo passou rápido e que de repente cheguei naquela encruzilhada do caminho e fico me perguntando: esquerda ou direita?


Poderia resumir tudo isso e dizer que eu sofro de ansiedade. É até bem fácil, eu sempre fui muito ansioso mesmo, mas não é apenas isso. Quando eu coloco minha cabeça no travesseiro, mesmo com meus olhos pesados e meu corpo pedindo asilo, minha cabeça fica funcionando sem parar. Não apenas fazendo perguntas filosóficas de vida, ela pensa em tudo: revisa o dia, canta, conversa, desenha e faz de tudo pra não domir, uma criança teimosa, brigando contra o sono.
O auge disso foi semana passada quando pela primeira vez na vida eu tive INSÔNIA! Coloco em letra maiúscula mais exclamação para enfatizar mesmo o terror que foi. Eu rolava de um lado para o outro e caminhava na casa escura sem saber explicar ou entender a noite mais longa dos meus 23 anos.


No dia seguinte minha irmã me disse que provavelmente era devido ao eclipse lunar que ia ocorrer e isso afeta de forma estranha esse lado aqui do planeta. Eu preferi acreditar nisso, ainda mais porque no dia seguinte eu capotei de tão cansado que eu estava.
Mas, enfim. Os dias aqui são conhecidos por serem rápidos. Pergunte pra algum brasileiro que veio pra Europa (e ainda mais na Suiça), muitos e muitos dizem que o tempo aqui passa diferente. Eu sei que parece impossível, mas só vivendo pra saber. Ele passa rápido demais e quando voce vê já foi. Eu culpo isso ao clima talvez e a forma de vida, mas são apenas minhas teorias...


Entretanto ultimamente apesar de continuar acelerado o tempo aqui esta, para mim, ao mesmo tempo, longo_______________. E a explicação pode ser também a mesma que eu já dei ali em cima, uma vez que eu tenho um comixão pra saber o que vai acontecer em breve, mas também acho quepode ser muitas outras coisas e sentimentos que para descrever eu tornaria este texto longo_______________.


Foi nesse clima insone que eu resolvi tirar um dia só. Sexta feira passada minha irma ia receber uns amigos num jantar e eu quis apenas sair. Tinha esfriado pois o verão esta dando adeus e estava chovendo. Depois de rodar o centro todo e comer, tomar café e mais tres cervejas eu resolvi que ia andar pelo rio de noite, ainda não tinha feito isso. Eram mais de 21H e agora já bem escuro, quando eu cheguei na orla da floresta que tem aqui, consideravelmente perto.
Primeiro eu vi que os suíços tem habitos esportivos noturnos. Tinha gente correndo nas partes mais iluminadas e uns mais excêntricos praticando canoagem no brêu.


Eu andando com meu Ipod escutando música alto e me vi sozinho no escuro rodiado de mato, sabendo exatamente onde eu estava, mas vendo tudo (ou o que meus olhos mostravam) de forma diferente e me veio um sentimento sem razão, umas vontades bobas.
Eu comecei a correr e rodar e cantar bem alto e rir de mim mesmo e foi tudo tão estranho e ao mesmo tempo tão libertador e eu repetia alto os versos da música que tava tocando: I´m a dreamer, a distant dreamer. E encaixou tão perfeito que pareceu montado; montado pela vida, pelo momento.


Depois a música acabou, eu desliguei e terminei o caminho ouvindo a noite e tudo tomou outra forma de novo, porque os barulhos da noite são um tanto excusos e a coruja realmente assusta com aquele som que ela faz, não é apenas pieguice de filme de terror.
E então por mais que nada faça sentindo, talvez até muito menos sentido pra quem leu e não sentiu. Tudo pareceu fazer sentindo e se encaixar. Ali no escuro, no nada, naquele momento que poderia ser esquecido, mas que acima de tudo foi vivido.


Eu percebi que eu não sabia se devia ir pra esquerda ou para direita porque eu quero a estrada de tijolos amarelos!


No outro dia eu embarcava para Amsterdam para passear e conhecidentemente teria a possibilidade de encontrar o navio que eu trabalhei e meus amigos q lá estiveram comigo.
Mas essa é uma outra história...

Bruno.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O dia em que a Suíça enlouqueceu!






Final de semana passado foi bastante diverso. Estou aproveitando para ver lugares que ainda não vi e também pretendo revisitar outros que gostei muito. Aproveitando tudo isso fui passar o final de semana com a minha mãe na casa de uma amiga dela brasileira que mora numa cidade daqui chamada Solothurn.

A cidade, como quase todas do país, é super histórica repleta de igrejas e construções antigas, muito agradável. Não foi a mais bonita que eu vi, mas tinha lá seu charme. Divertido mesmo foi estar na casa dessa amiga da minha mãe que é uma mulher engraçada e retada! (Viram a abertura dos jogos??)
Bom, na verdade eu fiquei na casa dela de sexta até sábado. Minha mãe ficou mais tempo mas eu segui para Zurich (Zurique). Bom, em Zurich estava acontecendo a Street Parade, atualmente a maior festa de rua do verão da Europa, uma vez que não tem mais a Love Parade de Berlim.

A Street Parade na verdade é uma bagunça total. São quase oito horas de musica eletrônica nas ruas da maior cidade da Suiça. Aliás eu não comentei muito sobre Zurich ainda. Ela é linda. É a “cidade grande” da Suiça, a pesar de não ser exatamente grande. Ela é extremante limpa, repleta de igrejas e relógios e maginíficas contruções, ainda tem um lago enorme que é a praia da cidade, também tem a rua mais cara do mundo com os cofres de vários bancos no subsolo e um dos big Mac’s mais caros do mundo segundo uma pesquisa recente que eu li no site do MSN. A cidade é super lotada de gente e no sábado em questão estava absurdamente cheia.

A festa começava na estação de trem, ou melhor no trem. A impressão que eu tinha era que todo a Suiça tava indo para lá e FANTASIADA! Chegando na estação de Zurich já tinha uma tenda eletrônica e mal dava para andar, senti que estava no lugar errado. A primeira impressão era tanto lixo, tanta bebida, tanto barulho e tanta gente maluca com roupas absurdas ou quase sem roupas (ainda mais absurdo) que era qualquer lugar menos a Suiça. Mas, enfim era a Suiça mais uma vez surpreendendo e muitos turistas de toda europa ou lugares muito mais afastados.

Não consegui parar de tirar foto. Era realmente de encher os olhos, o povo surta nas fantasias e encarnam por um dia seus personagens. A música não era ensurdecedora e a bagunça era até que bem organizada. Era uma festa para todos os tipos. Tinha aquelas pessoas que pareciam nem estar na festa e continuavam nos restaurantes comendo tranquilas, tinha os super empolgados, tinha as familias com seus filhos e também os deliquentes. Tinha muitos tipos de bebidas e comidas (Caipirinha 10 francos) e outras drogas tb. Não é liberado aqui, mas voce via saquinhos de várias coisas correndo pela vista grossa da polícia. A única parte realmente triste disso foi ver jovens chapados caídos pelas ruas. E correndo o risco de parecer o esteriótipo do velho careta eu me pergunto se isso é realmente necessário para se divertir (¿); Eu mesmo me diverti sem uma gota de álcool, minha droga foi um café gelado do Starbucks.

Após muito andar, fotografar e dançar eu tomei meu caminho para estação antes que todo mundo tivesse a mesma idéia, porque realmente era MUITA GENTE. Foi muito divertido. Chegando na estação da cidade que eu moro eu ainda vim andando pela beira do rio para casa aproveitando o clima delicioso. No dia seguinte foi aniversário de uma amiga brasileira da minha irmã que é casada com um portugues. Muito engraçado também. Portugueses são umas figuras, divertidíssimos, adoram beber e comer muito. E essa é a Suiça, essa mistura de tudo quanto é gente e tribo num país que parece uma maquete repleta de cliches. Vou sentir muita saudade de tudo isso!

Bom, mas em tempos de volta, aproveito o blog para falar com todo mundo. Pessoal eu to voltando, mesmo. Eu chego em outubro, mas vou fazer surpresa do dia. Estou feliz, não apenas de voltar após quase um ano e poder rever todo mundo e ver meu país novamente, mas estou feliz em começar de novo.

Pela primeira vez vou ter a oportunidade de estar no Brasil e procurar um emprego que eu goste e também procurar emprego na área (alguém lembra que eu sou jornalista?). Muito me empolga a idéia de trabalhar em algo interessante que eu possa me dedicar cem por cento. É claro não descarto a possibilidade de voltar a Suiça para estudar ou mesmo de voltar para o navio que eu tanto gostei e que me fez muito bem. Mas, pretendo tentar em terra brasilis.

Então pessoal que sabe meu e-mail e me conhece pode escrever para mim com vagas, idéias e tudo mais que possa ajudar esse jornalista viajante que esta de volta. Agradeço todas as colaborações e aliás aceito emprego em São Paulo (preferencialmente) e Santos, na área (seria demais) ou não (sou versátil!! Haha). Brincadeiras a parte vou adorar receber dicas de todos e tudo mais que vier.

É isso ai.

Até já,

Bruno.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Diferente


É engraçado e inevitável que agora que esta próximo de eu ir embora vários sentimentos aflorem em mim e além de eu estar 100% pensativo e reflexivo, tudo acabou ganhando um sabor diferente, algo entre a despedida e a dúvida de quando será que eu vou ver ou fazer aquilo de novo.
Pode soar dramático o parágrafo acima, mas realmente não é essa a intenção. Aliás, nem existe o drama até então, é apenas o momento propriamente. Também tenho uma leve dificuldade para pegar no sono devido a cabeça que não para e a frequente a pergunta: será que eu fiz o melhor do meu dia?
E não existe resposta para essa questão e provavelmente algo parecido com uma resposta irá surgir quando eu estiver bem longe daqui, daí sim poderei avaliar, na distância. Eu aprendi tanto sobre a distância, estando longe, que poderia dedicar um post a isso e talvez em breve eu faça mesmo.
Hoje entretanto decidi seguir em frente com uma das idéias dadas pela Millena num comentário: O que que eu não gosto da Suiça(¿), já que aparentemente eu gosto de tudo!
Bom na verdade eu pensei e cheguei a conclusão que existem sim coisas que eu não gosto, mas que vivendo com elas você acaba acostumando ou mesmo achando uma forma daquilo não te incomodar tanto e assim você praticamente deixa de não gostar. Até porque é muita perda de tempo ficar agourando coisas que voce não gosta. Entretando acho algumas coisas um tanto curiosas e válidas então, cá estou eu compartilhando.

Privadas: Pode parecer patético e eu nem vou tentar descrever muito, mas as privadas aqui são diferentes. Ao ver você não vai perceber, mas ao usar sim. Não gosto! E tem umas em banheiros públicos que são auto-limpantes: Sai uma escovinha e começa a sair água por tudo quanto é lado.

Arroz: Bom, eu que me considerava um japonês de tanto que gostava de arroz, porém desde o navio passei a detestar simplesmente porque era seboso. Na Suiça você se acostuma ao arroz que é asiático e tem cheiro de jasmin(¡), quentinho ele é super comível, quase gostoso, mas depois que esfria fica quase intragável além de super fedido. Eu acostumei sim, mas nada como o arroz do Brasil.

Tempo seco: É bom e ruim. O cabelo fica ótimo, sério mesmo! Mas, fora isso, voce vive de nariz escorrendo e envelhece. A pele fica tão seca que até o mais macho dos machos tem que passar bastante creme de corpo senão vira um vaso craquelê ou uma obra do dadaísmo. Aliás é essa umas das principais razões dos europeus tomarem pouco banho, porque você tem que tentar manter a oliosidade da sua pele.

Desodorante: Bom mesmo é o do Brasil. Aqui é tudo com perfume e não funciona tão bem, de verdade. Tem que trocar constantemente para preservar-se, digamos cheioroso. É bom para colecionar, tenho vários pela metade!

Bolo de caixinha: Na verdade eu amo os bolos de caixinhas daqui, porque eles são perfeitos! Não precisa mais fazer bolo, sério mesmo. A caixinha vem com tudo. Massa, cobertura, recheio, enfeite e muitas vezes até com a assadeira. São DELICIOSOS. Eu detesto porque dá vontade de fazer uma caixinha por semana.

Batata: Meeeu, aqui é a terra da batata, vocês devem saber. Então quando voce vai no mercado tem que escolher que batata você quer: Para pure, para fritar, para assar, para cozer, para salada, para comer com casca……….. E assim vai. É como a banana no Brasil, tem um monte de tipo e enche o saco. Fora ficar com um monte de restinho de batata, uma para cada coisa! É bom e ruim.

Água: AIAIAI… No navio tínhamos que pagar pela água, um preço baratinho, mas tínhamos. Ela era engarrafada mas tinha um gosto (sim água com gosto) meio salgado. Chegando na Suiça eu vi que continuava e a razão é o calcário. Tem em excesso na água e como aqui se toma água da torneira, convivemos com o gosto meio salgado e com o “peso” dela. Sim, você acostuma, mas não é gostoso não. E muita água mineral de garrafa tb é assim. Fora que uma garrafinha de água pode custar até 5 francos num restaurante ou bar. Eu já paguei numa cerveja long neck num bar 8 francos, que são quase 14 reais, imaginem! Bebida aqui é caro e é onde bares e restaurantes ganham dinheiro.

Bom poderia citar algumas outras coisas, outras eu devo ter esquecido. Entretanto há mais para gostar do que desgostar.
Com tudo isso que pode parecer estranho para muita gente eu ficaria na Suiça por anos. Porém a volta tarda, mas não falha e sinceramente me deixa feliz, porque acredito que esta na hora de começar algo novo e além disso no Brasil eu deixei algo muito importante que eu nunca esqueço:

Meus amigos (vocês sabem que são). Vocês fazem qualquer lugar ser o melhor do mundo.

That´s all folks,

Bruno.

(Foto: Meu quarto, adivinhem qual é a minha cama? Hahaha)