quarta-feira, 11 de março de 2009

24, 6 para 30, crise e afins...





Pra escrever esse texto hoje eu parei para lembrar de muitas coisas... Primeiro o trivial, lembrei do tempo nem tão passado, mas tão distante da faculdade quando eu comecei a treinar fazer crônicas sobre completar anos e tudo mais.

Depois percebi que era janeiro quando eu comecei a pensar no meu aniversário e que eu até ri porque faltavam dois meses e quando eu menos esperei estava atrasado pra fazer tantas coisas que eu queria para data.

Esse ano eu resolvi que queria rir de tudo, principalmente desse número 24. Na verdade não porque ele é o veado no jogo do bicho ou qualquer relação engraçada que possam fazer como eu msm fiz, até porque essa piada já ultrapassou, apesar de ser funcional.

Na verdade são 24 anos, palavras da minha mãe: Jurava que você ia fazer 23! Sabe que eu tb jurava, haha. Passou muito rápido as vezes eu acho que eu pisquei e pisquei e quando percebi tinha perdido anos entre uma piscada e outra.

Não me sinto velho apesar de eu me assustar ao pensar que são 6 pra 30! Crítico?!

Não me sinto novo, também.

Da mesma forma que me sinto só muitas vezes, mas me irrito ao pensar em estar realmente com alguém; Quero uma rotina e depois faço de tudo pra quebrá-la e logo depois quero apenas fazer nada.

Dai percebi que é a crise dos 24 e não bipolaridade.

Eu que quase não penso demais e sonho demais, me vi numa crise de lugar, espaço, sonhos e vontades. Fui tão longe, vivi coisas que eu nem imaginei e agora tento colocar tudo em perspectiva, num lugar que faça sentido e traçar um semi plano rumo aos 30.

Nossa travou!

É ai que eu travo eu imagino tanto para os meus 30 anos que de repente só faltam 6 anos e eu não quero perder tempo.
Tempo pra trabalhar, pra estudar, pra amar, pra viajar, pra beijar, pra chorar, pra desistir, pra recomeçar, pra fazer e acontecer.

Tempo que otimize tudo de tão bom q eu já vivi em uma nova fase nem melhor nem pior, mas certamente fantástica, porque é assim que eu quero viver. E esse é o começo e apesar de eu saber que a o rumo aos 25 é uma viagem turbulenta eu não peço que seja diferente porque se eu pudesse mudar tudo e retirar os obstáculos, melhor era se acabar.

É sem medo e com vontade, com frio na barriga mas com coragem, com dúvidas mas com uma certeza que me guia como uma bússola e que me faz agradecer todos dias. E essa “crônica” não tem final porque ela não acaba, ela começa e vai, porque todos os dias eu tenho um novo dia... Graças a Deus!