segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um post sobre relacionamento 2



Quando foi que deixou de ser agradável e passou a ser angustiante começar um relacionamento? Quando foi que as expectativas deixaram de ser apenas frio na barriga e risada e passaram a dar medo?

Acho que em alguma parte do processo eu acabei me perdendo, entre cortes, fins, brigas, começos, telefonemas e afins. Também vem o fato de se acostumar a ficar sozinho e ai de você que não se acostume porque relacionamento hoje não significa a falta do sentimento de “estar sozinho”. Talvez seja por isso que eu muitas vezes prefiro ficar sozinho a me arriscar tudo de novo... Mas partindo da premissa que já não tenho mesmo, então qual o medo em se aventurar?

Difícil explicar, mais difícil ainda sentir. Acho tão difícil deixar alguém entrar pelas portas da intimidade, acreditar em todas aquelas promessas e tudo mais típico e legal. Não é a falta de vontade muito menos de interesse, é um certo medo que consome, que as vezes atrapalha e as vezes ajuda. Ajuda a dar uma noção, a mostrar que mesmo num relacionamento você continua sendo um individuo e não metade de dois. Mas atrapalha às vezes na naturalidade, afinal era pra ser natural não?

Se vc for parar pra contar pra cada amigo seu, suas angustias, cada um vai te dar um plano diferente, dar dicas de jogos, então acabei concluindo que o negocio é dar risada, trocar experiências com os amigos é sempre bom, mas seja firme tem você mesmo. Os amigos serão imprescindíveis (juntamente com a cerveja) caso tenha que começar tudo de novo!

Mas enfim, nessas horas tudo depende de vc exclusivamente e talvez não seja tão assustador assim encarar sozinho. A imagem do encantado vindo a cavalo já caiu é claro, é normal ter uma lista de requisitos e sonhos e tudo mais a ser preenchido uma vez que o príncipe já era, ao menos umas exigências você pode fazer!
Entretanto devagar e sempre porque também não serão preenchidos todos aqueles requisitos da listinha, e no fim o que conta é se sentir bem, se divertir, a pele e tudo mais que merecia ser explicado, mas nunca é, pois se fosse tão racional assim muito provavelmente não seria difícil.

Por essas e outras que eu espero por reciprocidade e pensando alto companheirismo, mas vai saber cada dia que passa eu vejo que não se pode esperar e sim viver afinal relacionamento não é algo estático, pronto e programado, mas é movimento e conquista, dia a dia.

Então vamos lá quebrar a cara, se machucar, tentar... Onde vai dar não se sabe, mas vai que dá em momentos de felicidade, risada e beijos inesquecíveis?(...) Acho que já vale perder o sono por isso.

B. Fearless

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A virada



Eu já cansei de falar aqui no blog que qdo eu estava morando fora eu percebi que a vida tem um ritmo diferente, meio filmográfica, na verdade parece uma sitcom americana com aquelas reviravoltas e acontecimentos absurdos e fora que o tempo passa muito mais rápido.

O ritmo do Brasil é outro, apesar da comum sensação que todos temos da vida estar passando rápido ainda assim o Brasil mantém seu ritmo um tanto calmo e particular. Por essas e outras que acabei escolhendo São Paulo como novo lar, porque pelo menos aqui o ritmo é mais acelerado. Não que eu tenha pressa pra viver as coisas, mas tenho a pressa de ver acontecer e é o que acontece em São Paulo.

Percebi que estou caminhando para o sexto mês de Brasil e de São Paulo e também para meu terceiro emprego, nem é preciso muita conta. Explico fácil que é a busca para ser feliz e me sentir bem q eu me dá força e disposição para mudar e arriscar. Eu adoro trabalhar, não sei ficar parado, mas sempre desejei um trabalho que me faça feliz msm sabendo que tudo tem seu lado chato, minha felicidade é acordar e pensar: Eu vou trabalhar! Msm q a preguiça bata as vezes, é esse o sentimento que eu tanto procuro e que há muito não encontrava.

Enfim estou feliz, apesar de todos os porém(S) do meu novo trabalho que esta engatinhando ainda junto com a empresa, eu estou muito feliz. Estou fazendo muita coisa que me agrada, aprendendo muito e ensinando muito, e me desenvolvendo ainda mais como ser humano e isso é mais que motivo para acordar e querer trabalhar, fora adorar o ambiente e meus companheiros de trabalho (eu e mais dois: agradeço a confiança, dois!). Nessas horas que eu fico mais firme nas minhas crenças e percebo que nada acontece por acaso e que basta confiar.

Feliz no trabalho, comecei sorrir para o mundo e o mundo me sorriu de volta. Não quero entrar muito nesse mérito, mas, tenho muitos motivos pra sorrir. Nem tudo é como queremos, mas, muitas vezes é muito melhor! Eu infelizmente sofro do mal da auto-sabotagem e me dá um frio na barriga, mas ok, se esse fosse o maior problema da pessoa em questão.

Acho interessante tudo que vivi nesses últimos tempos e quanta coisa aconteceu esse ano ainda que fora do ritmo que eu desejaria. Apesar de eu não saber tudo que quero e muito menos tudo que será, continuo firme em saber o que não quero e em tentar ser o melhor que eu posso, vivendo da melhor forma com o mundo e com tudo que eu acredito.

Por essas e outras que eu escrevo dessa vez com o propósito maior de agradecer:

Obrigado!

Bruno.